quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Saiu resultado preliminar da 1ª fase do exame 2010.3

A FGV divulgou nesta quinta-feira, dia 24/02 o resultado preliminar do exame de ordem 2010.3, abrindo prazo para interposição de recurso.

Confiram aqui a lista dos aprovados.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Comissão terá 30 dias para estudar mudanças em exame da OAB

Presidente da Ordem critica quem quer ganhar pontos por suposta falta de questões sobre direitos humanos: 'querem ser aprovados no tapetão'


Carlos Lordelo - Estadão.edu
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) montou uma comissão provisória para estudar mudanças em seu exame, prova obrigatória para bacharéis em Direito que desejam atuar como advogados. A última atualização do documento chamado Provimento 136, que estabelece as normas e diretrizes do exame, é de novembro de 2009. “O exame mudou muito desde então. Agora a prova é a mesma em todas as seccionais e precisamos adequá-la a essa nova realidade que nem nós tínhamos noção da dimensão”, disse ao Estadão.edu o presidente da OAB, Ophir Cavalcante.
Em 30 dias, o grupo de trabalho presidido pelo secretário-geral da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, deverá sugerir melhorias à Diretoria da Ordem. "Queremos diminuir a burocracia interna que cuida do exame", afirmou Cavalcante.
Depois das atividades, será designada uma nova equipe para a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado, que passará a ser ligada diretamente à Diretoria e ao Conselho de Presidentes da OAB.
O ex-coordenador, Walter de Agra Junior, teve seu pedido de exoneração aceito na sexta-feira. No entanto, ele continua na presidência da Comissão Nacional de  Exame da Ordem.
“Não concordava com a existência da coordenação, que não tinha uma atribuição fixa e só existia no papel”, afirmou Agra. Segundo o advogado, a decisão de  deixar a coordenação não se deve a reclamações envolvendo o mais recente exame da ordem, realizado no início do mês.
Problemas
A lista de convocados para a segunda fase do exame da OAB será divulgada quinta-feira, em meio a queixas de candidatos em relação à prova da primeira etapa. Participantes alegam que havia questões mal formuladas e reclamam da falta de questões sobre direitos humanos, o que vai de encontro ao edital.
A OAB e a Fundação Getulio Vargas (FGV), que elabora a prova, alegam que "a temática foi contextualizada de forma interdisciplinar". A OAB analisou pedidos de revisão,  mas decidiu manter o gabarito oficial. Ainda assim, Agra diz que outros recursos serão examinados. “Marquei reunião sobre o assunto para terça-feira”, afirmou.
Tapetão
Em entrevista ao Estadão.edu, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, reafirmou a existência de perguntas sobre direitos humanos na prova da primeira fase e disse que "seria imoral" dar pontos para questões que não foram respondidas. "Querer atribuir pontos para a suposta ausência de questões sobre direitos humanos, enquanto as demais questões estão dentro do programa também, é incorrer numa situação de querer ganhar no tapetão."
Leia trechos da entrevista:
O que muda com a saída de Walter de Agra Junior da Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado?
A coordenação era um braço executivo da Comissão Nacional de Exame da Ordem. Quando a comissão foi criada, não era responsável pela execução do exame, porque cada seccional fazia o seu. Sua tarefa era, então, pensar o aprimoramento do ensino jurídico e a melhoria da relação entre a Ordem, as instituições de ensino superior e os estudantes.
A partir do momento em que foi unificada a execução da prova, passando esta responsabilidade para o Conselho Federal, foi criada uma coordenação específica ligada à Diretoria do conselho. Esta coordenação cuidava da elaboração e da aplicação das provas.
Quando assumi a presidência da Ordem, vinculei essa coordenação à própria comissão, para que fossem implementadas melhorias. Isso acabou não sendo eficaz, porque a gente percebeu que essa execução, esse relacionamento, tem de ser uma atribuição da direção da ordem, senão se cria uma via burocrática.
Agora, a coordenação volta a ser ligada à Diretoria e a comissão continua pensando políticas em relação ao exame e sugerindo modificações a partir da relação com as faculdade e os estudantes.

Por que o sr. aceitou o pedido de exoneração de Agra?
Responder por um exame como o da OAB, realizado três vezes por ano em mais de 150 localidades, exige uma dedicação muito grande e o Walter não estava conseguindo conciliar isso com sua atividade profissional.
O exame tomou uma dimensão muito grande, e isso exige uma verdadeira operação de guerra. O Walter estava sem tempo para tocar sua vida como advogado e conselheiro da OAB, mas permanece na presidência da comissão do exame.

Qual o papel da comissão provisória montada depois da exoneração de Agra?
Saiu toda a equipe e agora um grupo de cinco pessoas vai formatar uma nova concepção do exame como um todo. Será designado um novo coordenador, que responderá diretamente à Diretoria e ao Colégio de Presidentes das Seccionais.
Por que o exame passará por mudanças?
Temos de evoluir sempre, não podemos parar no tempo. Esta comissão é um espaço necessário de discussão. O exame tomou uma importância que requer um tratamento profissional. A forma artesanal como era construído há cinco, seis anos, mostrou-se não mais compatível com a realidade numérica daqueles que acorrem ao exame. Por isso, a partir de 2007, foi necessário contratar uma empresa - primeiro o Cespe/UnB, em seguida a Fundação Getulio Vargas (FGV), no sentido de nos auxiliar na aplicação do exame.
Nenhum concurso público, com exceção do Enem, tem a dimensão do exame da Ordem.

O Provimento 136 sofrerá alterações?
Precisamos adequá-lo a essa nova realidade, no sentido de aperfeiçoar os eventuais equívocos que ele possa ter. Tudo será analisado. Muita coisa mudou desde que ele foi atualizado pela última vez, em novembro de 2009. Estamos construindo o exame com erros e acertos.
O que precisa ser discutido imediatamente?
Temos muitas instâncias internas pensando e participando do exame. Queremos diminuir essa burocracia e dar uma resposta mais rápida aos bacharéis. E a qualidade das provas tem sido melhoradas, até para fazer frente a este anseio dos candidatos em se tornarem advogados.
Falando nisso, havia conteúdo de direitos humanos na última prova objetiva?
Sim. Caiu tortura, direito moral, da criança e do adolescente, por exemplo. E aí recebemos críticas por tornar a prova mais interdisciplinar. Os direitos humanos estão presentes em todos os ramos do direito. Seria imoral dar pontos para questões que não foram respondidas. Querer atribuir pontos aos candidatos por causa de uma suposta ausência de conteúdo de direitos humanos, quando as demais questões também estão dentro do programa, é incorrer numa situação de querer ganhar no tapetão. Todos têm de entrar pela porta da frente.
E se, de alguma maneira, for constatado que os direitos humanos não estavam contemplados pela prova?
Qual foi o prejuízo que esses alunos tiveram? Estudar não é perda de tempo.
Há uma crise na OAB por causa dos sucessivos problemas no exame?
Não há crise alguma. O exame funciona independente de pessoas e estamos aperfeiçoando os mecanismos para poder responder à altura as expectativas e a responsabilidade que o exame agora requer.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bacharel de MS aciona MPF contra Exame da OAB

O bacharel em direito Yves Drosghic , de 27 anos, de Campo Grande (MS), entrou com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o Exame de Ordem 2010-3 questionando a prova realizada no último domingo (13) em todo o país pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que presta o serviço para o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na representação, protocolada com o nº PR-MS 00001842/2011 na terça-feira (15) anterior, Drosghic afirma que a prova foi marcada “por indelével ilegalidade”. 

Conforme Drosghic, isso acontece porque a prova da FGV não cumpre provimento editado pelo próprio Conselho Federal da Ordem nº 136/2009 que prevê: “§ 1º A prova objetiva conterá 100 (cem) questões de múltipla escolha, com 04 (quatro) opções cada, devendo conter, no mínimo, 15% (quinze por cento) de questões sobre Direitos Humanos, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina, exigido o mínimo de 50% (cinqüenta por cento) de acertos para habilitação à prova práticoprofissional.” 

Com documentos anexos, incluindo o gabarito da prova, Drosghic reclama que “nenhuma questão de direitos humanos” foi incluída, embora muitos bacharéis que, como ele, pagaram R$ 200 de inscrição para prestar o exame que chancela o direito ao exercício da profissão de advogado, tenham estudado  o tema seguindo o provimento da instituição. 

– “Muitos bacharéis, não alcançaram a nota necessária, pois ao estudar, se focaram em Direitos Humanos, com a clara convicção de que teriam chance de acerto na prova, o que levaria a uma tranqüila aprovação”, diz Yves Drosghic na representação, acusando a OAB de atentar “de maneira flagrante aos princípios da legalidade e da boa fé”. Na representação, o bacharel pede ao MPF para que sejam “acrescidos cinco pontos à nota de todos os examinandos, como medida mínima de reparar um erro crasso e grosseiro”. Conforme Yves, haveria mais duas representações do gênero protocoladas na sede do MPF em Campo Grande.

Por Marco Eusébio, em 17/02/2011 - 22:08 .Seção: Marco Eusébio, colunas

Questões passíveis de Recurso - OAB/FGV 2010.3

Algumas questões do ultimo exame de 2010.3 são passíveis de recurso nas matérias de Direito Civil, Direito Penal,Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho e Direito Tributário.

Confira fundamentações dos Professores do CEDJ em relação às questões passíveis de recurso. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Exame de Ordem: Wadih convoca bacharéis para debater possíveis violações a provimento

Da redação da Tribuna do Advogado

17/02/2011 - Manifestações no Twitter e no Facebook têm mobilizado bacharéis insatisfeitos com a ausência de questões de Direitos Humanos na última edição do Exame de Ordem (2010.3), em desacordo com o que prevê provimento do Conselho Federal. Ciente do protesto, a OAB/RJ entrou em contato com a instituição organizadora da prova, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que argumentou que as questões de Direitos Humanos estariam diluídas em questões de outras áreas. Segundo a FGV, está diluição se justifica pelo caráter interdisciplinar da matéria Direitos Humamos.
Diante do impasse, o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, que está em Nova Friburgo para o Colégio de Presidentes das Subseções, propõe aos estudantes uma reunião para debater o assunto. Segundo o presidente, o encontro poderia ser feito na própria OAB/RJ e a data seria marcada pelo Twitter da Seccional (@OABRJ_oficial) na próxima semana.
Wadih, que se comprometeu a levar o assunto ao presidente do Conselho Federal, Ophir Cavalcante, lembrou que a inclusão de questões sobre Direitos Humanos foi uma sugestão levantada pela própria Seccional fluminense.
Os manifestantes, que criaram um abaixo-assinado virtual para colher adesões ao protesto, estão organizando, pela redes sociais, um ato em frente às principais seccionais do país segunda-feira, dia 21, às 13h. Na convocação, os estudantes citam o art. 6º do Provimento 136/2009 do Conselho Federal, segundo o qual, a fase objetiva da avaliação deve ter, pelo menos, 15% de suas questões dedicadas a temas dos Direitos Humanos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Modificação do gabarito do exame 2010.3

A FGV comunica a modificação do gabarito em face de erro material em alternativa apontada como a correta para uma das questões integrantes da prova.

Confira aqui

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Preparação para o dia da prova

O exame de ordem se aproxima, faltam apenas 2 dias!! 
É natural a ansiedade, falta de sono do candidato... entretanto, isso não contribui em nada, apenas atrapalha. Mas o que fazer?
Eu mesma, quando chegava essa época, não conseguia dormir, ficava ansiosa, tensa, apavorada... imaginava e sofria por antecipação. E isso, só me atrapalhou, porque já chegava no local da prova com o espírito de derrota, cansada, e não conseguia me concentrar. O resultado disso, foi inúmeras reprovações, o que só aumentava minha baixa-estima, tristeza, e sentimento de impotência, incompetência.  
Afinal, saímos da faculdade com o pensamento de obrigação de passar de primeira no exame de ordem, já que foram cinco longos e sofridos anos dentro de uma faculdade.
Mas o que o bacharel tem que ter em mente é que não é obrigado a passar de primeira, e que a prova não é um bicho papão. E mais, que ela é realizada 3 vezes ao ano!!! Se não passar nessa, passa na outra!!!
O que eu quero passar, é que o candidato deve se livrar do peso da obrigação, isso vai facilitar muito a vida, porque vai aliviar a tensão.
Outro ponto importante é confiar em si mesmo, CONFIE EM VOCÊ, acredite que pode e vai passar. Mantenha a calma, nada de desespero, agora é hora de agir com frieza.
Chegue com antecedência no local da prova, vá para sua sala, relaxe, converse com Deus (isso ajuda muito),  fé é importante amigo, acredite!!
Ao pegar a prova leia com atenção, comece pelas matérias que você domina, NÃO PERCA TEMPO COM AS QUESTÕES QUE VOCÊ NÃO SABE e nem se DESESPERE POR ISSO!!! Faça um circulo nelas e deixe por ultimo.
Após responder todas as questões que você sabia, conte quantas respondeu e passe para chute técnico. Não saia na mão com examinador, não tente responder essas questões pela lógica, porque a probabilidade de você errar é enorme!!!!!!
Como já expliquei na postagem anterior, o chute técnico funciona da seguinte forma: Conte quantas questões você marcou A, B, C e D, dentre elas a que você marcou menos, você marca o resto da  prova. É matemática amigo, a prova é proporcional ao numero de acertivas.
Na minha prova eu respondi 70 questões (acertei 51) e chutei 30 (acertei 9), fechei com 60 pontos!!!
Dá certo!!!
Óbvio que nada adianta o chute técnico se o candidato não se preparou, a prova não é um bicho de 7 cabeças, mas também, não é fácil!! Para passar é necessário estudar!
Então essa técnica por si só, não faz milagre, o candidato deve no mínimo ter certeza que marcou ao menos 40 pontos.
Enfim, no domingo vá com o espírito de guerreiro, vá para acabar com a prova, pensamento positivo, fé em você e em Deus.
Acredite, VOCÊ PODE E VAI PASSAR!!!!!

BOA SORTE!!!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que fazer nos últimos dias antes da Prova?

O exame de ordem se aproxima, faltam apenas alguns dias para tão sonhada aprovação!

Mas o que fazer nessa reta final? Pois bem, darei algumas dicas para aqueles que enfrentarão a assustadora prova no próximo domingo.

Como todos sabem, a prova é composta de 100 questões, (obtendo a aprovação com 50 pontos) dentre as quais 15 delas serão sobre ética e direitos humanos, sendo assim, 30% da pontuação necessária para aprovação!!

Galera, tirem os últimos dias da semana (quinta a sábado) só para estudar ética e direitos humanos, decorem a legislação, são 15 pontos de graça!!! O estatuto e regulamento da OAB são pequenos, leia várias vezes, porque sobram 75 questões apenas para acertar 35!!!

Revise suas anotações, suponho que a essa altura, as 5 matérias escolhidas (administrativo, Constitucional, Tributário, Trabalho e Processo do trabalho) para estudo já estão dominadas, agora é revisar, ver o que ainda tem dúvidas.

Por favor, não se desespere!!!!!!!!!!  Agora é hora de manter a cabeça fria, sangue frio, tranqüilidade, lembre-se que você estudou, sabe, esta preparado e vai passar!

Faça os simulados, disponibilizo abaixo, mas tem outros em vários sites, além de videos com dicas. Os simulados são importantes para você se avaliar, além de medir tempo, etc...

Boa Sorte!!!!